Mais que oposição: é preciso ter posição firme ao lado dos trabalhadores da Educação 1z4v4w
Por João Correia "Professor Mestre e membro da base sindical" 642p4y
Muito tem se falado sobre quem é ou não “oposição” dentro do SINTE, como se esse rótulo resumisse intenções e ideais. Mas o debate que precisamos travar vai muito além disso. A verdade é que não se trata de oposição por oposição. Trata-se de ter posição — uma posição firme contra qualquer gestão que vire as costas para os direitos dos trabalhadores da Educação e que falha em respeitar as individualidades e vozes da nossa categoria.
Nomes como o do presidente do SINDSERM de Teresina a quase três décadas e outros podem surgir com o desejo de representar a categoria. É legítimo. Mas é preciso reconhecer que nem todos têm o respaldo da base, e isso faz toda a diferença. O apoio real vem de quem compartilha das angústias, da rotina e das lutas de quem está na sala de aula, nas escolas, nas ruas, nos fóruns de resistência.
Nossa candidatura — e aqui reforço: não é uma candidatura individual, nem construída nos corredores do sindicato ou nas redes sociais — nasceu de um grupo unido por uma causa comum: trazer de volta ao SINTE a essência de uma gestão participativa, combativa e transparente.
Como alguém que conhece de perto os desmandos da atual direção, afirmo com convicção que o sindicato precisa urgentemente se reconectar com a base. A política sindical que defendemos é aquela que prioriza os debates sérios, o enfrentamento aos retrocessos e a construção coletiva de soluções. E isso só é possível quando se está disposto a ouvir, a propor e a lutar — de verdade.
Portanto, é hora de elevar o nível da discussão. Chega de ataques pessoais e narrativas vazias. Vamos discutir o que realmente importa:
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Como garantir salários dignos?
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Como melhorar as condições de trabalho?
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Como fazer o SINTE voltar a ser protagonista nas lutas da Educação?
Sindicato se faz com coragem, com propostas e, acima de tudo, com compromisso com os trabalhadores. O que estamos construindo é uma alternativa legítima, nascida da base, com a base e para a base. E isso, por si só, já diz muito sobre o rumo que queremos seguir.
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