No dia 9 de agosto, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) realizará em Brasília o Ato Nacional em Defesa da Educação Pública. A manifestação tem como objetivo principal exercer pressão junto ao Ministério da Educação (MEC) pela revogação do Novo Ensino Médio (NEM), além de abordar outras pautas relevantes, como a educação inclusiva, o financiamento do setor e a desmilitarização das escolas. 1c678

O presidente da CNTE, Heleno Araújo, destaca a importância do ato como uma forma de pressionar o MEC a apresentar propostas referentes à Consulta Pública do NEM e ao encaminhamento sobre a reforma. O prazo dado ao Ministério para se posicionar sobre essas questões é de 30 dias, e o Ato Nacional foi marcado para o dia 9 de agosto, considerando que o prazo se encerra em 6 de agosto.

A programação do evento em Brasília contempla duas atividades principais. Às 10h, está previsto um "grande abraço de pressão" no MEC, onde os participantes demonstrarão de forma simbólica o seu posicionamento em defesa da educação pública. Posteriormente, às 15h, ocorrerá uma mobilização dos trabalhadores em educação no estacionamento do anexo 2 da Câmara dos Deputados.

Uma das principais críticas ao Novo Ensino Médio reside na redução da carga horária das disciplinas, o que acarreta a perda de conteúdo pelos alunos. Além disso, a segmentação dos livros por áreas dificulta o aprendizado, e a falta de professores com formação específica na área resulta em uma ministração precária das disciplinas. Os principais prejudicados por essas questões são os alunos e o processo de ensino-aprendizagem.

O Ato Nacional em Defesa da Educação Pública surge como um instrumento de pressão e mobilização para que as demandas da comunidade educacional sejam ouvidas e consideradas pelas autoridades competentes. Através dessa manifestação, busca-se garantir uma educação de qualidade, inclusiva e que proporcione aos alunos as condições necessárias para um pleno desenvolvimento acadêmico e pessoal.

É fundamental que os trabalhadores em educação, estudantes, pais e demais interessados se engajem nesse movimento, participando ativamente do Ato Nacional em Defesa da Educação Pública no dia 9 de agosto em Brasília. Somente através da união e da pressão coletiva é que poderemos alcançar transformações significativas no sistema educacional brasileiro, visando uma formação mais completa e igualitária para todos os estudantes do país.

Zezo Freittas