No cenário atual da educação no Piauí, um problema alarmante tem causado sérias consequências para os profissionais de educação, alunos e pais: a nomeação de gestores sem experiência e sem concursos públicos. Essa prática, além de prejudicar a qualidade do ensino, tem transformado as escolas em um ambiente hostil e político, onde o interesse partidário se sobrepõe ao bem-estar e desenvolvimento dos estudantes. 3k1o1x

A educação é um pilar fundamental para o desenvolvimento de qualquer sociedade, e a gestão escolar desempenha um papel crucial nesse processo. No entanto, quando pessoas sem qualificação e conhecimento são nomeadas para cargos de gestão apenas por questões políticas, os resultados são desastrosos. Os profissionais de educação, que dedicam suas vidas à formação dos jovens, veem seus esforços minados por uma liderança ineficiente e despreparada.

A falta de um concurso público para seleção de gestores também representa um desrespeito à meritocracia e ao princípio da igualdade de oportunidades. Enquanto professores e demais servidores da educação am por processos seletivos rigorosos para ingressarem em suas funções, a nomeação de gestores sem qualquer critério objetivo compromete a qualidade do ensino e a valorização dos profissionais capacitados.

Além disso, é preocupante notar que essas nomeações parecem servir como uma forma de retribuição política, com a finalidade de angariar apoio e fortalecer a base eleitoral de petistas e seus aliados. Tal prática revela uma falta de compromisso com a educação e uma priorização de interesses partidários em detrimento do bem-estar dos alunos.

A consequência direta dessa situação é a criação de um ambiente hostil nas escolas do Piauí. Os gestores sem experiência não possuem as habilidades necessárias para lidar com os desafios do ambiente educacional, resultando em uma istração caótica e desorganizada. Isso afeta diretamente os profissionais de educação, que enfrentam condições precárias de trabalho, desvalorização e falta de e necessário para realizar suas funções de maneira eficaz.

Os alunos, por sua vez, são os mais afetados por essa realidade. A ausência de uma liderança competente compromete a qualidade do ensino, prejudicando o aprendizado e o desenvolvimento dos estudantes. Além disso, a atmosfera política e hostil nas escolas cria um ambiente desfavorável para o crescimento intelectual e emocional dos alunos, que precisam de um espaço seguro e acolhedor para prosperar.

Os pais também sofrem com essa situação, pois se sentem impotentes diante de uma gestão negligente e politizada. Eles desejam o melhor para seus filhos, mas se deparam com uma realidade desoladora, onde seus anseios são colocados em segundo plano em prol de interesses partidários.

É urgente que medidas sejam tomadas para reverter essa situação preocupante. É necessário estabelecer critérios claros e transparentes para a seleção de gestores, valorizando a experiência e a competência técnica. Além disso, é fundamental que o interesse político seja deixado de lado em favor do interesse coletivo e do desenvolvimento educacional.

A educação não pode ser refém de interesses partidários. É preciso que gestores qualificados e comprometidos sejam responsáveis pela istração das escolas, garantindo um ambiente saudável e propício para a formação dos alunos. Somente assim será possível oferecer uma educação de qualidade e proporcionar um futuro promissor para as novas gerações do Piauí.

Zezo Freittas

O ÂNCORA