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25/01/2023 às 14h50 RURAL & PET Você está aqui: Home / Damião Breve Imprimir postagem

Criação de Coelhos (cunicultura) uma oportunidade 4u6037

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O coelho é um animal muito prolífero (vários descendentes em curto período de tempo), seu ciclo produtivo é curto, podendo, portanto ser explorado comercialmente. Sua criação recebe o nome de “cunicultura”, o qual podemos extrair produtos como carnes, peles, filhotes (animais de estimação). A carne de coelho apresenta ainda um alto valor nutricional, como podemos visualizar na tabela 1.

Tabela 1. Comparação entre carne de coelho e bovina.

Carne % proteína % gordura
Coelho 20,8 10,2
Bovino 16,3 28,0

 

Um artigo de alunas do curso de Zootecnia, do Centro de Educação Superior do Oeste (CEO), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), aponta a cunicultura (criação de coelhos) como um setor de grande potencial de crescimento devido à simplicidade do manejo alimentar e sanitário e ao rápido retorno econômico que a atividade proporciona com a produção de carne rica em proteínas e baixos teores de colesterol.

O trabalho das bolsistas Carla Boscatto e Eduarda Caroline Pick, do Programa de Educação Tutorial (PET), teve ajuda da professora Denise Araújo, do Departamento de Zootecnia, e foi publicado na edição nº 163 do caderno Sul Brasil Rural, do jornal Sul Brasil, editado em Chapecó. A organização é do professor Paulo Ricardo Ficagna, da Udesc Oeste.

Preconceito

As alunas observam, porém, que a cunicultura no Brasil tem baixa participação no desenvolvimento econômico do País, já que os consumidores apresentam um certo preconceito com o consumo da carne de coelho, com uma média baixa de 120 gramas ao ano por pessoa.

"A carne do coelho é branca, rica em proteínas e tem baixo colesterol se comparada com à de frango e bovinos", afirmam. Além disso, elas destacam a produção de pele, pêlo e objetos de enfeite e o uso como animais de estimação.

Grupos e gestação

De acordo com a pesquisa, as raças de coelhos se dividem em grupos de grande porte (de 4 a 8 quilos), com aptidão para a carne; os de porte médio (de 3 a 6 quilos), utilizados para a produção de pele e carne; os de pequeno porte, usados para carne, pele e esporte; e os das raças anãs e minicoelhos, com peso entre 1 e 2 quilos, para estimação.

O parto acontece em torno do 30º dia de gestãção, e uma fêmea pode gerar até 12 animais. "Durante a gestação, é de extrema importância proporcionar um ambiente seco, limpo e calmo, pois, se a fêmea se assustar, pode abandonar a ninhada, uma das principais causas de mortalidade", alertam Carla e Eduarda no seu estudo.

A engorda do animal começa quando ele atinge dois meses. Nesse período, deve receber, em média, oito horas diárias de luz; a mortalidade não deve atingir 10%; e o consumo médio por animal fica em torno de 100 a 130 gramas por dia.

Como em outros setores, os coelhos também têm doenças, mas pouco conhecidas. A principal é o pescoço torto, que ocorre devido à falta de vitamina B na ração dos animais. Além disso, há o canibalismo por parte das fêmeas, a incidência de sarna, o nervosismo e o estresse.

Referência: https://www.udesc.br/noticia/alunas_da_udesc_oeste_apontam_cria%C3%A7%C3%A3o_de_coelhos_com_grande_potencial_de_crescimento_na_regi%C3%A3o


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