Criação de Coelhos (cunicultura) uma oportunidade 4u6037
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O coelho é um animal muito prolífero (vários descendentes em curto período de tempo), seu ciclo produtivo é curto, podendo, portanto ser explorado comercialmente. Sua criação recebe o nome de “cunicultura”, o qual podemos extrair produtos como carnes, peles, filhotes (animais de estimação). A carne de coelho apresenta ainda um alto valor nutricional, como podemos visualizar na tabela 1.
Tabela 1. Comparação entre carne de coelho e bovina.
Carne | % proteína | % gordura |
---|---|---|
Coelho | 20,8 | 10,2 |
Bovino | 16,3 | 28,0 |
Um artigo de alunas do curso de Zootecnia, do Centro de Educação Superior do Oeste (CEO), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), aponta a cunicultura (criação de coelhos) como um setor de grande potencial de crescimento devido à simplicidade do manejo alimentar e sanitário e ao rápido retorno econômico que a atividade proporciona com a produção de carne rica em proteínas e baixos teores de colesterol.
O trabalho das bolsistas Carla Boscatto e Eduarda Caroline Pick, do Programa de Educação Tutorial (PET), teve ajuda da professora Denise Araújo, do Departamento de Zootecnia, e foi publicado na edição nº 163 do caderno Sul Brasil Rural, do jornal Sul Brasil, editado em Chapecó. A organização é do professor Paulo Ricardo Ficagna, da Udesc Oeste.
Preconceito
As alunas observam, porém, que a cunicultura no Brasil tem baixa participação no desenvolvimento econômico do País, já que os consumidores apresentam um certo preconceito com o consumo da carne de coelho, com uma média baixa de 120 gramas ao ano por pessoa.
"A carne do coelho é branca, rica em proteínas e tem baixo colesterol se comparada com à de frango e bovinos", afirmam. Além disso, elas destacam a produção de pele, pêlo e objetos de enfeite e o uso como animais de estimação.
Grupos e gestação
De acordo com a pesquisa, as raças de coelhos se dividem em grupos de grande porte (de 4 a 8 quilos), com aptidão para a carne; os de porte médio (de 3 a 6 quilos), utilizados para a produção de pele e carne; os de pequeno porte, usados para carne, pele e esporte; e os das raças anãs e minicoelhos, com peso entre 1 e 2 quilos, para estimação.
O parto acontece em torno do 30º dia de gestãção, e uma fêmea pode gerar até 12 animais. "Durante a gestação, é de extrema importância proporcionar um ambiente seco, limpo e calmo, pois, se a fêmea se assustar, pode abandonar a ninhada, uma das principais causas de mortalidade", alertam Carla e Eduarda no seu estudo.
A engorda do animal começa quando ele atinge dois meses. Nesse período, deve receber, em média, oito horas diárias de luz; a mortalidade não deve atingir 10%; e o consumo médio por animal fica em torno de 100 a 130 gramas por dia.
Como em outros setores, os coelhos também têm doenças, mas pouco conhecidas. A principal é o pescoço torto, que ocorre devido à falta de vitamina B na ração dos animais. Além disso, há o canibalismo por parte das fêmeas, a incidência de sarna, o nervosismo e o estresse.
Referência: https://www.udesc.br/noticia/alunas_da_udesc_oeste_apontam_cria%C3%A7%C3%A3o_de_coelhos_com_grande_potencial_de_crescimento_na_regi%C3%A3o
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