Insegurança alimentar assola o PiauÃ: gestores do estado são culpados pelos alarmantes Ãndices de fome i3j5z
Um levantamento realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Insegurança Alimentar trouxe à tona uma triste realidade: 34,3% dos piauienses enfrentam diariamente a fome como uma dura batalha. O estado também concentra o maior número de famílias inscritas em programas sociais, com quase 50 mil lares aguardando na lista de espera por auxílio. 6z1w2z
Os dados são alarmantes e apontam para uma crise humanitária que assola o Piauí. A insegurança alimentar é uma triste realidade vivida por muitos, como é o caso de Artemizo Bernardo e sua esposa Sandra, moradores da ocupação Lindalma Soares, na região da Santa Maria da Codipi. Com apenas um auxílio que Sandra recebe para tratar problemas de saúde, o casal enfrenta dificuldades para colocar comida na mesa. Artemizo compartilha: "Comemos humildemente, pelo menos duas vezes por dia. Eu faço bicos para complementar a renda, recebendo quantias irrisórias que juntamos para comprar os alimentos da semana".
A situação vivida por Artemizo e Sandra é apenas um exemplo entre tantos que ilustram o mapa da insegurança alimentar no Piauí. O estado possui o segundo pior índice de fome no Brasil, revela a pesquisa.
Diante desses números alarmantes, o Piauí se destaca como o estado com o maior número de famílias inscritas em programas sociais. Em 2022, cerca de 266 mil residências piauienses dependiam de programas como o Bolsa Família. No entanto, outros 47.938 lares aguardam na fila por esses benefícios, sem qualquer perspectiva de melhora em suas condições de vida.
Roberto Oliveira, Consultor de Políticas Públicas, ressalta que o Bolsa Família, por si só, não é suficiente para reverter os índices negativos do estado. Segundo ele, é necessário implementar ações complementares e estratégicas que também favoreçam os pequenos agricultores e produtores, proporcionando-lhes o a tecnologia e recursos hídricos, entre outros fatores fundamentais. Somente assim será possível retirar o Brasil do mapa da fome.
Na capital Teresina, 104.336 famílias recebem o benefício do Governo Federal, porém essa ajuda ainda se mostra insuficiente para suprir as necessidades básicas dessas famílias que lutam diariamente para sobreviver.
Diante desse cenário de desigualdade e fome, fica evidente a falta de ações efetivas por parte dos gestores do estado do Piauí. A responsabilidade recai sobre eles, que não têm sido capazes de implementar políticas públicas adequadas para combater essa realidade alarmante. É preciso que medidas urgentes sejam tomadas, envolvendo não apenas programas assistenciais, mas também investimentos em agricultura familiar, infraestrutura e desenvolvimento econômico, a fim de garantir a segurança alimentar de todos os piauienses. A população clama por mudanças reais e efetivas, para que ninguém mais tenha que enfrentar a dor da fome em um estado rico em potencialidades.
Zezo Freittas
com Fonte G1
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