Piauienses com drogas dentro do corpo eram âmulas profissionaisâ, afirma juiz 1459t
Segundo a decisão que decretou a prisão preventiva das piauienses nesta terça-feira (30), elas já realizaram outras viagens ao exterior, de curta duração. 1l4s4k
O juiz federal Alexey Süüsmann Pereira observou que as viagens são incompatíveis com a situação econômica declarada pelas jovens. O magistrado também afirmou que Ingrid e Agatha atuavam como "mulas profissionais", ou seja, pessoas que transportam drogas para organizações criminosas. Ele argumentou que, se fossem soltas, elas poderiam manter contato com o grupo criminoso no exterior que poderia acolhê-las.
"Também para garantia da ordem pública, em razão dos indícios de envolvimento das indiciadas em organização criminosa, entre eles as certidões de movimentos migratórios que apontam outras viagens ao exterior, de curta duração, incompatíveis com a situação econômica declarada por elas, a indicar sua dedicação ao crime como mulas profissionais, sendo concreto o risco de que tornem a delinquir", diz o magistrado.
As irmãs foram detidas em flagrante no último domingo quando tentavam embarcar com drogas no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Cada uma das jovens transportava entre 600g e 800g de cocaína no sistema digestivo.
Depois da detenção, elas foram levadas a um hospital para fazer a remoção do material do corpo.
Na decisão que transformou a prisão em flagrante em preventiva, o juiz Alexey Süüsmann Pere ainda solicitou que as justiças federal e estadual de São Paulo e do Piauí, além da Interpol, forneçam informações sobre possíveis antecedentes criminais em nome das irmãs.
As duas irmãs são filhas de um homem que foi assassinado em 10 de fevereiro. O diretor de inteligência da Secretaria de Segurança, delegado Anchieta Nery, confirmou a informação.
O pai das jovens, Clemilton Pereira Castro, foi morto enquanto dormia em uma rede no Parque do Sol, na zona Sudeste de Teresina. Miltinho, como era conhecido, tinha antecedentes criminais.
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) está investigando o caso.
As irmãs piauienses Ingrid e Agatha foram presas em São Paulo por tráfico internacional de drogas. Elas tentavam embarcar para a França com cocaína escondida no estômago.
O delegado Anchieta Nery, da Polícia Federal do Piauí, disse que as jovens foram flagradas pela polícia aeroportuária de São Paulo, que notou o comportamento estranho delas.
"Elas ficaram nervosas, agitadas e isso chamou a atenção da polícia", explicou o delegado.
Ele afirmou que acredita que as irmãs receberam a droga em São Paulo, pois a segurança do Aeroporto Petrônio Portela, em Teresina (PI), de onde elas saíram, é efetiva. "O Piauí não tem aeroporto internacional, e o tempo de viagem do Brasil até a França nos faz pensar que as mulas recebem a droga em Fortaleza (CE), São Paulo (SP), Brasília, ou seja, de onde sai o voo internacional", disse.
As duas piauienses se recusaram a falar durante o interrogatório preliminar no Aeroporto de São Paulo. "Ainda não sabemos se foi a primeira viagem delas levando drogas e nem como foi o recrutamento para o tráfico internacional. Esse é um tipo de ação que é muito comum no Brasil e está se tornando comum também envolvendo teresinenses", disse o delegado.
Ingrid já era investigada por venda de drogas em Teresina, mas Agatha não tinha antecedentes criminais.
Cada uma das jovens carregava entre 600g e 800g de droga no aparelho digestivo. Segundo o delegado, os traficantes costumam prometer até R$ 30 mil (entre 6 e 8 mil euros), mas na hora do pagamento isso pode não se confirmar.
"O que sobra para esses jovens, que fazem o trabalho de mula, é o processo na Justiça, a ficha manchada pelo crime de tráfico internacional de drogas, e em alguns casos a morte. Se uma cápsula dessas romper no estomago a pessoa precisa ser operada. Vão abrir a sua barriga para tentar salvar a sua vida. Se o rompimento se der longe de um hospital, como por exemplo em voo, o resultado é a morte. E muitas vezes a promessa aqui é um valor alto, mas quando chega na hora de receber o dinheiro o valor é bem menor", alerta o delegado.
Fonte:manchetenet.com
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