Mulheres em situação de rua recebem ação especial na Casa do Caminho 3n6e1c
Identificar as principais necessidades das mulheres em situação de rua e buscar soluções concretas para as suas demandas. Foi com este objetivo que aconteceu nesta quarta-feira (04), na Casa do Caminho, a ação “#VivaVoz: Ouvindo mulheres em situação de rua”. 163344
A atividade aconteceu na Casa do Caminho por ser o local que disponibiliza acolhida noturna para pessoas que vivem em situação de rua. A ação realizada hoje está inclusa na programação dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher, e tem como um dos pilares de sua construção a prestação devida de assistência e apoio a todas as mulheres, sem distinção de cor, raça ou classe social.
A ação foi realizada com base na escuta de depoimentos das mulheres que estão em situação de rua. Após o relato de suas vivências, a equipe da Secretaria Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres (SMPM) e do Consultório na Rua identificaram as principais necessidades do grupo, para assim buscar resolutividade para as demandas pautadas. Segundo a Assistente Social do Consultório na Rua, Melissa Lima, embora sejam mulheres que já são acompanhadas, elas possuem suas singularidades e particularidades.
“Essas mulheres precisam ter um olhar especial. Às vezes, pela falta de documentação, não conseguem ser inseridas nas políticas públicas de emprego, habitação e saúde. Muitas delas têm transtorno mental, fazem uso de substâncias psicoativas, estão com tuberculose, HIV, são mulheres com problemas complexos que a Secretaria se propôs em dar um olhar diferenciado com ações efetivas voltadas para elas”, afirmou.
Rejane Silva, 36 anos, é uma dessas mulheres que estão em situação de rua e que participou da ação. Segundo ela, a sua principal demanda no momento, de início, é o tratamento para dependência química, problema que levou a perder a guarda dos seus quatro filhos, casa e emprego.
“O que preciso de forma emergencial é um tratamento para a dependência química. Por conta disso perdi a guarda dos meus filhos e meu emprego. Já estou há um mês sem o uso, mas sem o acompanhamento e tratamento devido, como estou na rua, vulnerável, qualquer hora posso voltar a usar. Já conquistei casa, mas por conta de depressão e dependência química também acabei perdendo tudo e indo parar na rua”, relatou.
Ascom SMPM
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